segunda-feira, 20 de junho de 2016

FESTIVAL HISTÓRIAS PARA CAMBIAR EL MUNDO - SEIS ANOS DE HISTÓRIAS

"Histórias para mudar o mundo" está em sua sexta edição e eu tive a alegria de participar de todas elas. "Histórias para cambiar el mundo" é um projeto voluntário que nasceu no verão de 2010, organizado pela Rede Internacional de Contadores de Histórias/ International Storytelling Network/ Red Internacional Cuentacuentos (RIC), cujo objetivo principal é o desejo de intervir em nome de todos aqueles que sofrem qualquer tipo de discriminação no mundo. Assim sendo, todos os anos, no dia 21 de junho, a RIC promove este chamamento.
A proposta dessa ação, agora um Festival, é convidar, chamar as pessoas que acreditam na palavra e nas histórias como elementos de transformação para narrar histórias. Desta forma a RIC convida todas as pessoas, leitores, narradores espontâneos, bibliotecários, professores, pais, avós, jovens, enfim, todos aqueles que queiram participar, para narrar contos, poesias, causos, em diferentes locais. Toda ação é válida, mesmo que pequena!

Em 2011 participei da primeira edição do Festival Histórias para mudar o mundo narrando histórias do Ilan Brenmann, do Patrício Dugnani e
do Dilan Camargo para passageiros em ônibus urbanos
na cidade de Santa Cruz do Sul (RS)
Em 2011 participei da primeira edição do Festival Histórias
para mudar o mundo narrando contos do Eduardo Galeano
nas paradas de ônibus na cidade de Santa Cruz do Sul (RS) 
 Ainda em 2011, narrei contos do Ilan Brenmann
para meus alunos, no curso de Fisioterapia da UNISC
 Em 2012 participei da segunda edição do Festival Histórias para mudar o mundo narrando histórias para os jovens do Projeto Pescar
- Mercur, Santa Cruz do Sul (RS)  
 Em 2013 participei da terceira edição do Festival Histórias para
mudar o mundo narrando histórias da querida Raquel Grabauska
para meus alunos do curso de Fisioterapia da UNISC.
 
 Em 2014 participei da quarta edição do Festival Histórias para
mudar o mundo narrando histórias do folclore amazônico para
amigos queridos e crianças de todas as idades.
Em 2015 participei da quinta edição do Festival Histórias para
mudar o mundo organizando um Piquenique Literário Virtual,
já que era um domingo de frio intenso aqui no sul do Brasil.
Na minha casa participamos do Piquenique Literário Virtual compartilhando leituras. Durante o dia eu e o Arthur lemos duas histórias muito especiais, "Um pé de vento", do inspirador André Neves e "Yvy Porã Porau e o rio de mel", da querida Ângela Hofmann, com ilustrações belíssimas
do talentosíssimo Dane D'Angeli.
À noite lemos os "Três contos de adivinhação", do talentoso Rogério Andrade Barbosa. Pausa no trabalho, nos tecnológicos, na TV. Só estar juntos e compartilhar. Eu li "Três mercadorias muito estranhas", o João leu "Os três gravetos" e o Cláudio, "As três moedas de ouro". Nossas sementes
da oralidade e do encontro com as pessoas foram jogadas ao vento!!
Você pode ver mais sobre o sétimo Piquenique Literário Virtual em https://www.facebook.com/events/833146483433391/

sexta-feira, 17 de junho de 2016

HISTÓRIAS PARA MUDAR O MUNDO 2016 - EU VOU PARTICIPAR!!

Que alegria participar mais uma vez do Festival Internacional "Histórias para mudar o mundo", me unindo a narradores orais do mundo todo,  na certeza de que a palavra é um instrumento potente e transformador. Vou narrar contos do Eduardo Galeano, para os jovens do Projeto Pescar (Mercur, Santa Cruz do Sul, RS, Brasil). Contos para encantar e fazer pensar num outro mundo possível, a partir da palavra e da convivência em torno da palavra!!
"Histórias para mudar o mundo" está em sua sexta edição e eu tive a alegria de participar de todas as edições. "Histórias para cambiar el mundo" é um projeto voluntário que nasceu no verão de 2010, organizado pela Rede Internacional de Contadores de Histórias/ International Storytelling Network/ Red Internacional Cuentacuentos (RIC), cujo objetivo principal é o desejo de intervir em nome de todos aqueles que sofrem qualquer tipo de discriminação no mundo. Assim sendo, todos os anos, no dia 21 de junho, a RIC promove este chamamento.
A proposta dessa ação, agora um Festival, é convidar, chamar as pessoas que que acreditam no poder transformador da palavra para aparticipar. Desta forma a RIC convida todas as pessoas, leitores, narradores espontâneos, bibliotecários, professores, pais, avós, jovens, enfim, todos aqueles que queiram participar, para narrar contos, poesias, causos, em diferentes locais. Toda ação é válida, mesmo que pequena! Você pode contar histórias numa roda de amigos, numa sala de aula, num hospital, numa praça, numa biblioteca, num centro cultural. Afinal, todo lugar é lugar para uma boa história!

quinta-feira, 16 de junho de 2016

TODA EDUCAÇÃO É UM ATO POLÍTICO, JÁ DIZIA PAULO FREIRE


Acabo de ler em um site de notícias que o Ministro interino da Educação, Mendonça Filho, paralisou as negociações de implementação da Base Nacional Curricular Comum, documento que vai determinar conteúdos mínimos que os alunos das 190 mil escolas do Brasil terão de aprender em cada etapa da educação básica e cuja segunda versão, elaborada com ampla mobilização e participação social, foi entregue no início de maio pelo então ministro da Educação, Aloizio Mercadante. A ideia no novo Ministro interino é "desideologizar" o debate e rever alguns conceitos que estavam norteando os trabalhos. Esta situação foi iniciada ainda nas primeiras semanas do novo governo interino, que abriu as portas do gabinete ministerial para ouvir as sugestões de um ator de filmes eróticos que já declarou em rede nacional de TV ter estuprado uma mulher, inclusive descrevendo a cena e sendo aplaudido pelo público. Este mamífero bípede, que lidera um movimento chamado Revoltados Online (nome que deve ter sido dado por um adolescente do tipo “rebelde sem causa”), já demonstra pela sua postura ética e profissional o quão comprometido é com a educação deste país. Pois bem, com esta pausa nas negociações o atual Ministro interino busca aderir a uma proposta do movimento, chamada de “Escola Sem Partido”. Vale destacar que a proposta de “Escola Sem Partido” é alvo de críticas por muitos educadores renomados no país, uma vez que este projeto representa um cerceamento ao direito do exercício do livre magistério. Além de ferir preceitos constitucionais da Educação e da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB). Por esta razão, o projeto de Escola Sem Partido é considerado um atraso nos avanços sobre discussões de diversidade e direitos das minorias nas escolas.

Esta situação toda me põe a refletir, refletir, refletir... Difícil é digerir!! Escolas não tem partido, tem ideias, tem gente que pensa, que pode ou não ter filiação a algum partido político. Ter ideais, ter posicionamento político não é ter filiação político partidária. Independente filiação ou não a um partido, se pensamos e manifestamos nosso pensar, somos seres políticos. Quem foi que inventou essa ideia de que toda política é partidária?! Calar os professores, impedir que manifestem seu pensar, não é fazer uma "Escola Sem Partido" é impor a ditadura do silêncio, novamente. Já vimos este filme e ele é bem poético nas telas de cinema, apenas lá. Que a história fique na memória para que os erros não se repitam. Quanta falta de criatividade repetir os erros do passado, com tantas novas possibilidades para tropeçarmos pela frente.

quarta-feira, 15 de junho de 2016

DANÇANDO PARA AGRADECER E INSPIRAR MAIS UM FIM DE CICLO QUE SE APROXIMA

Final de semestre, fim de ciclo. Para os estagiários, Trabalhos de Conclusão, despedidas, estudos, provas, pareceres. Todo mundo estressado, cansado, desanimando... Este foi um semestre realmente corrido, muito trabalho, pouco compartilhamento de olhares, muito tempo juntos, pouco tempo compartilhado.
Propus uma pausa, antes que o ciclo termine e os olhos não se cruzem. A libertação das amarras não é simples, mas a proposta foi acolhida. E sem muita explicação, apenas dançamos, estivemos juntos, trocamos olhares e compartilhamos um mesmo tempo, só por estar, só para praticar o estar juntos.
As Danças Circulares não são uma invenção do nosso tempo. Ao contrário, as Danças Circulares são o resgate de uma prática ancestral muito antiga e profunda, repleta de simbolismos. É interessante “lembrar que em todas as tribos e em todas as épocas a Dança Sagrada fez parte dos rituais de suas comunidades. O círculo, símbolo universal, tendo como centro muitas vezes o fogo ou objetos sagrados como talismãs e flores, representava o espaço da comunidade para celebrar rituais de passagem como nascimento, casamento, morte e outros momentos importantes da vida humana”.
 
 
 
 
 
 
 
Um centro de roda cheio de simbolismo para celebrar  este momento de passagem e abençoar este fim de ciclo. Que sigam felizes, fazendo o bem sem olhar a quem!!

segunda-feira, 13 de junho de 2016

NOBRES VAGABUNDOS

Digam o que disser alguns políticos demagogos e os cidadãos (pouco) civilizados, a arte é potência para quem faz e para quem desfruta. Eu sou imensamente grata a todos os artistas queridos, que me ajudaram a respirar quando a vida estava difícil, que me inspiraram e apontaram caminhos, que me deram a mão e me disseram que eu era capaz.
Mais do que artistas talentodos, amigos queridos que aprendi a amar e respeitar. Grandes pessoas, batalhadoras, trabalhadoras, inspiradoras!!
Já disse e repito, vagabundo não é  aquele que não bate cartão (até porque políticos, empresários, profissionais autônomos, entre outros, também não batem cartão ponto). Vagabundo é quem não trabalha (e não quem não tem emprego com tarefa, lugar e horário fixos de segunda à sexta-feira), quem não se aperfeiçoa, não contribui para uma sociedade melhor. Ser artista é o oposto de  tudo isso!!
Aqui estão alguns dos grandes vagabundos que amo, respeito, admiro!!
Artistas maravilhosos, amigos queridos!!
(* Não estão todos, com certeza!!)

Killy Freitas 
(cantor e compositor - Santa Cruz do Sul, RS)

Emmanuel Marinho (poeta, Dourados, MS)
Vozes Bugras (São Paulo, SP)
Anabel  Andres
(cantora e pesquisadora, São Paulo, SP)
André Neves (escritor e ilustrador - PE/RS)
Beatriz Myrrha
(contadora de histórias, musicista, atriz e escritora - Belo Horizonte (MG)
Benita Prieto
(contadora de histórias e escritora - Rio de Janeiro, RJ)
Celso Sisto
(contador de histórias, escritor e ilustrador - RJ/RS)
Antônio Juraci Siqueira, Sonia Santos e Andrea Cozzi
(Cirandeiros da Palavra  - Belém do Pará, PA)
Cleo Fagundes
(atriz e contadora de histórias - Curitiba, PR)
Vika Schabbach, Raquel Grabauska e Ângelo Primon
Cuidado que Mancha - Porto Alegre, RS)
Fernanda Beppler e Carlos Alexandre
(Teatro Mototóti - Porto Alegre, RS)
Gilmar Almeida da Silveira
(ator - Santa Cruz do Sul, RS)
Helena Ritto, Jon Faria e José Eduardo Rennó
Ou: Doroteia, Osório e Ludovico
Quintal da Cultura - São Paulo, SP)
 João Bello (poeta - Curitiba, PR)
Danilo Furlan
(contador de histórias e escritor -
Maringá, PR)
Nelson Coelho de Castro, Bebeto Alves,
Antônio Villeroy e Gelson Oliveira
(músicos - Porto Alegre, RS)
Alicce Oliveira
(contadora de histórias - Cuiabá, MT)
Kátya Teixeira
(cantora e compositora - São Paulo, SP)
Leila Pereira
(contadora de histórias, escritora
e educadora - Porto Alegre, RS)
Luciano Pontes
(ator, contador de histórias, palhaço,
escritor, ilustrador - Recife, PE)
Luciano Gabbi
(ator e contador de histórias - Santa Maria, RS)
Elcio Rodrigues e Laruama Alves
(Cia Prosa dos Ventos - São Paulo, SP)
Lia Motta
(atriz, contadora de histórias e palhaça - Porto Alegre,RS)
Márcia do Canto
(atriz e educadora - Porto Alegre, RS)
Mário Pirata
(poeta e brincadeiro - Porto Alegre, RS)
Milene Barazzetti Machado
(contadora de histórias e escritora)
Monica Tomasi e Nelson Coelho de Castro
(cantores e compositores - Porto Alegre, RS)
Leonardo Machado e Pilly Calvin
(atores - Porto Alegre e Santa Cruz do Sul, RS)
Rosane Castro (atriz, contadora de histórias
e escritora - Cachoeirinha, RS)
Simone Bencke (atriz), Demétrio Soster (escritor),
Eduardo Spall (ator) e Fabiana Piccinin  (escritora)
Santa Cruz do Sul, RS
Carlos Godoy e Vanessa Meriqui
(contadores de histórias - São Paulo, SP)
Léo Bianchini, Tó Brandileone, Pedro Altério,
Vinicius Calderoni e Pedro Viaáfora
(5 a seco - São Paulo, SP)
Laruama Alves, Thomas Basso, Camila Spinella Vaz,
Nuno Carvalho, Rafael Sampaio, Gabriel Hischlom,
Leandro Goulart, Bruno Camargo, Marcellus Beghelle,
Clarissa Moser, Juliana Tedeschi, Tarcila Tanhã e Lui Seixas
Chiquita Bacana no reino das Bananas - São Paulo, SP)
Cia Cabelo de Maria
(Música, pesquisa em folclore - São Paulo, SP)