quinta-feira, 24 de julho de 2014
quarta-feira, 23 de julho de 2014
NEUROAPRENDIZAGEM: ENCONTRO COM PROFESSORES NA ESCOLA NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO
Delícia o encontro com os professores da Escola Nossa Senhora do Rosário, hoje a tarde!! Grata pela confiança no meu trabalho e pela oportunidade de falar sobre uma temática que amo tanto, o entrelaçamento entre aprendizagem, atenção, memória, emoção, corpo e experiência. Poder provocar a reflexão sobre qual o nosso papel como educadores e que marcas queremos deixar inscritas nos corpos de nossos alunos é algo que me deixa profundamente feliz e me faz cada vez mais comprometida com a educação. Amei!! Grata!! Grata!! Grata!!
terça-feira, 22 de julho de 2014
LÉLA, DRUMMOND E QUINTANA NA PRAÇA DA ALFÂNDEGA
Drummond lendo uma poesia para mim e para o Mário (Quintana), num dia de sol, na Praça da Alfândega (Porto Alegre)... Não tem preço!!
sábado, 19 de julho de 2014
O CELULAR NA SALA DE AULA E A CRISE DE AUTORIDADE NA EDUCAÇÃO BRASILEIRA
Era uma vez um menino (sem educação e sem limite), que representado pela sua mãe (que não lhe ensinou o significado da palavra respeito), decidiu acionar judicialmente seu professor (Odilon Alves Oliveira Neto), requerendo reparação por danos morais porque, pasmem, este "ousou" retirar um aparelho de telefone celular das mãos do menino, que ouvia música com fones de ouvido durante a aula.
Segundo os autos do processo, a ação proposta visava a reparar o “sentimento de impotência, revolta, além de um enorme desgaste físico e emocional” do autor. Felizmente, o juiz Eliezer Siqueira de Sousa Junior, da 1ª Vara Cível e Criminal de Tobias Barreto, no interior do Sergipe, julgou improcedente o pedido de indenização.
Desgaste físico e emocional? Fico me perguntando se o aluno se pôs em confronto físico com o professor em luta pelo celular ou o desgaste físico era por estar na sala de aula precisando ficar sentado na cadeira, escutando uma musiquinha...
Que mãe é essa?!! Que pais são esses dos nossos tempos, que delegam a educação de seus filhos aos professores, mas não lhes dão a mínima autonomia para educa-los?! Sem falar que educação, limites e respeito é algo que os alunos já deveriam ter adquirido quando chegam à escola (mas isso é outra conversa...).
Se algo semelhante acontecesse nos meus tempos de escola, além da punição da escola, meus pais se encarregariam, com certeza, de me dar um belo castigo. Semanas sem bicicleta, provavelmente!!
Mas o caso deste menino, que ilustra tantas situações já vivenciadas por mim em diferentes contextos escolares, felizmente foi parar nas mãos de um juiz sensato, que não apenas julgou improcedente a ação, como deu uma bela lição de bom senso, não apenas para o autor e sua mãe sem noção, mas para todos pais, professores e alunos deste país. Seguem alguns trechos da sentença (que vale a pena ser lida):
"Este é o ponto! O modelo educacional brasileiro de outrora foi abandonado e, até agora, nenhum o sucedeu. É bem verdade que a quantidade de dinheiro aumentou, mas o investimento (não só financeiro) é péssimo.
Ainda temos uma maioria esmagadora de centros educacionais no Brasil que remontam ao século XIX, insalubres, massacrantes e nada atrativos, conforme várias matérias jornalísticas despejam periodicamente nos meios de comunicação.
Quem sofre com isso? O país como todo, é verdade. Os alunos e pais de alunos, diretamente. Mas fico a pensar, também, naquele que nasce vocacionado para ensinar, que se prepara anos a fio para isso, e, quando chega o grande momento, depara-se com uma plateia desinteressada, ávida pelos últimos capítulos da novela ou pela fofoca da semana, menos com a regência verbal ou a equação de segundo grau, até porque não possui nenhuma ferramenta “atrativa” para combater a contracultura das massas.
A concorrência é desproporcional, mas houve uma época em que ser pego em sala de aula fazendo palavras-cruzadas ou trocando bilhetes com outros discentes era motivo para, no mínimo, fazer corar a face do aluno surpreendido.
O professor era autoridade de fato e de direito na sala de aula. Era respeitado como tal, pois a sociedade depositava sobre seus ombros a expectativa de um futuro melhor para os mais mancebos. Possuía licença de cátedra, liberdade para escolher o método que houvesse por bem, para melhor alçar o espírito dos pupilos. Ensinar era um sacerdócio e uma recompensa. Hoje, parece um carma".
" (...) Vivemos dias de verdadeira “Crise de Autoridade” na educação brasileira. Crise esta causada pelo sucateamento retromencionado dos estamentos educacionais, onde a figura do Professor é relegada a um papel pouco expressivo na sociedade. Hoje, o professor é tido como uma pessoa que estudou muito e não chegou a lugar nenhum, quando não se diz coisa pior".
“(…) julgar procedente esta demanda é desferir uma bofetada na reserva moral e educacional deste país, privilegiando a alienação e a contra educação, as novelas, os “realitys shows”, a ostentação, o “bullying” intelectivo, o ócio improdutivo, enfim, toda a massa intelectivamente improdutiva que vem assolando os lares do país, fazendo às vezes de educadores, ensinando falsos valores e implodindo a educação brasileira.
Segundo os autos do processo, a ação proposta visava a reparar o “sentimento de impotência, revolta, além de um enorme desgaste físico e emocional” do autor. Felizmente, o juiz Eliezer Siqueira de Sousa Junior, da 1ª Vara Cível e Criminal de Tobias Barreto, no interior do Sergipe, julgou improcedente o pedido de indenização.
Desgaste físico e emocional? Fico me perguntando se o aluno se pôs em confronto físico com o professor em luta pelo celular ou o desgaste físico era por estar na sala de aula precisando ficar sentado na cadeira, escutando uma musiquinha...
Que mãe é essa?!! Que pais são esses dos nossos tempos, que delegam a educação de seus filhos aos professores, mas não lhes dão a mínima autonomia para educa-los?! Sem falar que educação, limites e respeito é algo que os alunos já deveriam ter adquirido quando chegam à escola (mas isso é outra conversa...).
Se algo semelhante acontecesse nos meus tempos de escola, além da punição da escola, meus pais se encarregariam, com certeza, de me dar um belo castigo. Semanas sem bicicleta, provavelmente!!
Mas o caso deste menino, que ilustra tantas situações já vivenciadas por mim em diferentes contextos escolares, felizmente foi parar nas mãos de um juiz sensato, que não apenas julgou improcedente a ação, como deu uma bela lição de bom senso, não apenas para o autor e sua mãe sem noção, mas para todos pais, professores e alunos deste país. Seguem alguns trechos da sentença (que vale a pena ser lida):
"Este é o ponto! O modelo educacional brasileiro de outrora foi abandonado e, até agora, nenhum o sucedeu. É bem verdade que a quantidade de dinheiro aumentou, mas o investimento (não só financeiro) é péssimo.
Ainda temos uma maioria esmagadora de centros educacionais no Brasil que remontam ao século XIX, insalubres, massacrantes e nada atrativos, conforme várias matérias jornalísticas despejam periodicamente nos meios de comunicação.
Quem sofre com isso? O país como todo, é verdade. Os alunos e pais de alunos, diretamente. Mas fico a pensar, também, naquele que nasce vocacionado para ensinar, que se prepara anos a fio para isso, e, quando chega o grande momento, depara-se com uma plateia desinteressada, ávida pelos últimos capítulos da novela ou pela fofoca da semana, menos com a regência verbal ou a equação de segundo grau, até porque não possui nenhuma ferramenta “atrativa” para combater a contracultura das massas.
A concorrência é desproporcional, mas houve uma época em que ser pego em sala de aula fazendo palavras-cruzadas ou trocando bilhetes com outros discentes era motivo para, no mínimo, fazer corar a face do aluno surpreendido.
O professor era autoridade de fato e de direito na sala de aula. Era respeitado como tal, pois a sociedade depositava sobre seus ombros a expectativa de um futuro melhor para os mais mancebos. Possuía licença de cátedra, liberdade para escolher o método que houvesse por bem, para melhor alçar o espírito dos pupilos. Ensinar era um sacerdócio e uma recompensa. Hoje, parece um carma".
" (...) Vivemos dias de verdadeira “Crise de Autoridade” na educação brasileira. Crise esta causada pelo sucateamento retromencionado dos estamentos educacionais, onde a figura do Professor é relegada a um papel pouco expressivo na sociedade. Hoje, o professor é tido como uma pessoa que estudou muito e não chegou a lugar nenhum, quando não se diz coisa pior".
“(…) julgar procedente esta demanda é desferir uma bofetada na reserva moral e educacional deste país, privilegiando a alienação e a contra educação, as novelas, os “realitys shows”, a ostentação, o “bullying” intelectivo, o ócio improdutivo, enfim, toda a massa intelectivamente improdutiva que vem assolando os lares do país, fazendo às vezes de educadores, ensinando falsos valores e implodindo a educação brasileira.
“No país que virou as costas para a Educação e que faz apologia ao hedonismo inconsequente, através de tantos expedientes alienantes, reverencio o verdadeiro herói nacional, que enfrenta todas as intempéries para exercer seu “múnus” com altivez de caráter e senso sacerdotal: o Professor.”
O que vai além das palavras do Juiz Eliezer é que nem sempre a concorrência é desleal, nem sempre a situação está relacionada à falta de recursos tecnológicos ou metodologias que tornem a aula mais dinâmica e interessante. Nas escolas particulares, assim como nas Universidades, nem sempre este é o problema (nem mesmo em muitas escolas públicas, que professores maravilhosos se desdobram em metodologias bacanas). A questão é anterior a esta, a questão é que, como bem coloca o juiz, vivemos uma crise de autoridade neste país.
Link da sentença: http://www.migalhas.com.br/arquivos/2014/6/art20140603-11.pdf
quinta-feira, 17 de julho de 2014
A PROFESSORA DE VIOLÃO
Desde
criança eu acreditava que no universo das artes haveria um espaço para mim. Percorri
muitos caminhos tentando descobrir qual seria a arte que faria de mim uma
artista mais do que uma arteira. Como eu não dava jeito, a narração oral começou
a me cutucar. E ela é tão sedutora e tão gentil, que me fisgou. Mas bem antes
de ter me tornado uma contadora de histórias, percorri muitos caminhos: oficinas
de teatro, violão, teclado e até bateria.
Lá
pelos 10 ou 12 anos tive uma professora de violão que vinha de Porto Alegre até
General Câmara (cidade onde nasci e cresci) para dar aulas a um grupo de crianças. Tenho várias lembranças
da minha professora de violão... Lembro que a chamávamos de Rô, que ela tinha
cabelos castanhos ondulados, que usava lindos anéis, vários anéis, em seus
dedos das mãos. Lembro que ela era meio bicho grilo e que eu achava aquele jeito "hippie pra frentex" dela o máximo. Ah!! E lembro também que passei semanas exercitando “Pra
não dizer que não falei das flores”, do Geraldo Vandré, ao violão. O tempo
passou e a Rô sumiu no mundo, ficando em minha memória apenas essas lembranças
que acabo de contar.
Hoje,
em mais um dia de trabalho, cafés e encontros casuais na Livraria Cafeteria Iluminura,
encontrei novamente (porque nós duas sempre estamos por lá) com a minha amiga
querida e colega de Universidade (nós duas lecionamos na Universidade de Santa
Cruz do Sul), Rosana Candeloro. Conversa vai, conversa vem, a Rô disse que viu
uma foto minha em General Câmara e contou que a cerca de uns trinta anos deu
aulas de violão lá.
Preciso
contar o final da conversa e o tamanho da minha emoção?!!
quarta-feira, 16 de julho de 2014
A ARTE COMO ELEMENTO PARA PROMOÇÃO DA SAÚDE
A ARTE COMO ELEMENTO PARA PROMOÇÃO
DA SAÚDE
Em seu livro “O dom da
história”, Clarissa Pinkola Estés diz que as histórias podem servir “para
ensinar, para corrigir erros, para iluminar, auxiliar a transformação, curar
ferimentos, recriar a memória. Seu principal objetivo consiste em instruir e
embelezar a vida da alma e do mundo”.
Quando fui questionada
sobre a possibilidade de narrar histórias para crianças num “Dia de prevenção e
combate ao uso de drogas”, fiquei tão empolgada quanto perturbada. Que histórias
narrar? Como abordar esse tema com os pequenos? O tempo passou e a ideia amadureceu.
O primeiro “Dia de
combate e prevenção do uso de drogas” de General Câmara foi pensado durante
bastante tempo e precisou de muita determinação de seus idealizadores e empenho
da equipe e colaboradores para que pudesse acontecer. Eu tive o privilégio de
ver a ideia nascer e de participar deste momento tão importante, não apenas
para a cidade, mas por ser um exemplo concreto de promoção da saúde.
Propor uma sessão de
Contação de Histórias para todas as crianças dos Anos Iniciais do Ensino
Fundamental do município é uma ação ímpar de promoção da saúde. Talvez nem
todos dimensionem a ousadia e a beleza dessa proposta. De acordo com Caio Riter
(2009, p.16), “Brincar com as palavras não é luta vã. Ao contrário, é condição
essencial para fazer brotar em corações ainda ternos, ainda fechados aos
preconceitos, o amor pela leitura, o desejo de descoberta”.
A arte (em toda a sua
dimensão e formas de expressão) nos permite compreender o mundo e nos
compreendermos no mundo, por isso (e por tantas outras razões) pode ser
compreendida como uma grande aliada para promover a saúde mental, física e
afetiva. Neste sentido, oferecer às crianças a possibilidade de um olhar
ampliado sobre o mundo, mostrar-lhes que outros mundos (reais e imaginados)
existem, que são cheios de perigos, de coisas certas e erradas, de amigos e
pessoas más, é promover saúde.
De acordo com Clarissa Pinkola Estés, “uma coleção de
histórias culturais, e especialmente de histórias de família, é [...] tão
necessária para uma vida longa e saudável quanto uma alimentação razoável,
trabalho e relacionamentos razoáveis”.
Parabéns a toda equipe
idealizadora e realizadora do primeiro “Dia de combate e prevenção do uso de
drogas” de General Câmara, por acreditar na arte como possibilidade não apenas
terapêutica, mas também de promoção da saúde.
Valéria
Neves Kroeff Mayer (Léla)
Professora
Universitária, Fisioterapeuta e Contadora de Histórias
(Texto publicado no Jornal Portal de Notícias, em 15 de julho de 2014)
terça-feira, 15 de julho de 2014
quinta-feira, 10 de julho de 2014
DIA DE COMBATE E PREVENÇÃO AO USO DE DROGAS EM GENERAL CÂMARA
Arte como ação para promoção da saúde é uma proposta incrível. Imagina se a ideia brotar no coração (e nas ações) dos gestores e promotores de saúde?!! Que experiência incrível foi participar do "Dia de combate e prevenção ao uso de drogas", na cidade onde nasci e cresci, como Contadora de Histórias. Estou profundamente emocionada por ter realizado este trabalho. Que as sementes plantadas germinem e que o pólen das flores que brotarem seja lançado aos bons ventos!! Profundamente grata pela confiança no meu trabalho... Valeu Cássia Kroeff e Matheus Fochi por nunca terem desistido do sonho e parabéns a toda equipe por ter acreditado e ancorado a realização!!
"Malandragem de verdade é viver" (Racionais MC's)
terça-feira, 8 de julho de 2014
A COLUNA DO NEYMAR E O DISCURSO DO POVO
Se tivesse sido chamada a opinar, teria dito que
não queria a Copa no Brasil, penso que temos outras prioridades. Mas a Copa do
Mundo no Brasil está aí (já quase no seu final) e não adianta ficar “cantando
ladainha”, nem fazendo acusações (e como se tem feito acusações!!). Não queria
a Copa no Brasil, mas também não fico torcendo contra, pelo contrário, assisto
aos jogos do Brasil e torço pelo melhor, porque sei da paixão de tantos, entre
eles meu marido e meus filhos.
Desde a solenidade de abertura, no entanto, fico eu aqui, pensando um milhão de questões “cá com meus
botões” e lendo outro trilhão de opiniões alheias, algumas fundadas e outras
estapafúrdias, e fico pensando como as pessoas opinam sem levar em pensar nos
múltiplos contextos que envolvem cada acontecimento. Vão logo atirando pedras
pra todos os lados, creio que uns 360º de circunferência de pedras atiradas
todos os dias!!
Se pensarmos apenas na situação da lesão do
Neymar... Foi uma lástima, mas não existe nem herói nem bandido nesta situação.
A dor física, mesmo que aguda, pode fazer a pessoa mais valente e determinada
com a experiência, mas herói? Algumas pessoas
postaram nas redes sociais uma imagem (não se sabe se real ou montada) do
Neymar batendo em outro jogador. Então um erro justifica o outro?! Então
futebol (ou o esporte que for) é olho por olho, dente por dente?
Em contrapartida, vi muita gente furiosa pela
atenção dada ao Neymar. Foi demais? Foi!! Mas quem faz dele um ídolo?!! Não são
as pessoas que elegem seus ídolos e fazem que um seja mais midiático do que
outro? Ouço ainda aqueles que dizem que
o rapaz merecia tudo que está passando porque recebe milhões. Então o jogador
de futebol recebe milhões para justificar uma agressão em campo?! (Achei que
fosse para jogar futebol, que ingênua eu!!) Por outro lado, há aqueles que
dizem que os jogadores de futebol têm mesmo que receber milhões, porque
representam o nosso país e sofrem muita pressão (adoro aqueles que dizem tudo
isso ao mesmo tempo...).
Quanto a representar o país ... Cientistas,
músicos, atores, artistas, educadores, profissionais da saúde, entre outros
profissionais , também representam nosso país e muitas vezes pagam para fazê-lo
em outros países.
E pressão?!! Sim, sem dúvida os jogadores de
futebol sofrem pressão. Mas não sabiam disso quando optaram por esta
profissão?! E só eles sofrem pressão? Pressão eu sofro toda vez que uma mãe me
pergunta se o filho vai andar, pressão sofre o professor que precisa dar conta
de atender com qualidade uma turma de 40 alunos, sofre um profissional da saúde
quando está com uma situação de risco de vida iminente em suas mãos, sofrem as
pessoas que precisaram abandonar suas casas por causa do clima (como tem
acontecido aqui no Sul do país). Pressão sofremos todos nós, na medida em que
cada um precisa, se permite ou escolhe.
Penso como deve ser difícil para uma criança ouvir
tudo isso e assimilar alguma coisa (nem os adultos conseguem...). Afinal,
escrevi todo esse texto falando somente de uma situação, das muitas
possibilidades de se pensar sobre apenas uma situação, todas elas com seu tanto
de exagero e seu tanto de realidade. Parece que todo mundo tem uma opinião para
dar - e que as tenha, mas com fundamento e coerência, porque pensar que é bom,
mas falar por falar...
OBS: Não entendo nada de futebol, mas creio que entenda um pouco de gente.
segunda-feira, 7 de julho de 2014
ABRAÇA-TE
Abraça-te [e
abrace*] de tantas formas como puderes, com o corpo, com a alma, com a mente,
com o coração, com a água, com a terra, com o ar, com os encontros, com os sorrisos,
com as palavras, com os momentos belos, com o espaço fresco e cálido, com as
cores, com os sabores, com os aromas, com os sons, com o deleite, com o tempo e
a seu tempo. Abraça-te [e abrace*] com carinho, com amor, com respeito, com
aceitação, com gratidão e solta e respira e flui e vive" – Extraído do
muro de Danças Circulares para Todos.
*Contribuição
minha
Texto traduzido a partir da página do Facebook de Kundalau Lauhttps://www.facebook.com/photo.php?fbid=10152465438567357&set=a.46974982356.56248.622247356&type=1&theater
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