sexta-feira, 31 de agosto de 2018
quarta-feira, 29 de agosto de 2018
VIDA ILUSTRADA: A ARTE DE CONTAR HISTÓRIAS EM QUADRINHOS
A Associação Pró-Cultura é fundamental para o
fortalecimento das artes em Santa Cruz do Sul. A Casa das Artes Regina Simonis,
por sua vez, é uma grande parceira de todos os artistas, sempre apoiando com
muito carinho e zelo a arte local. A Casa de Artes Regina Simonis é também
grande parceira da Feira do Livro de Santa Cruz do Sul. Esse ano Associação
Pró-Cultura e Casa de Artes unem-se para a organização e acolhida da Exposição
"Vida Ilustrada: a arte de contar histórias em quadrinhos". A
exposição inicia junto com a 31ª Feira do Livro de Santa Cruz do Sul, dia 31 de
agosto e permanece até sábado, dia 8 de setembro.
O horário de visitação é de segunda a sexta-feira
das 10h às 12h e das 13h30 às 17h30 e nos sábados das 10h às 17h.
Estou super curiosa para encontrar amigos e seus
trabalhos naquele lugar lindo que é a Casa de Artes Regina Simonis, que fica ao
lado (na verdade, de quina, na esquina) da Praça Getúlio Vargas, onde estará
acontecendo a 31ª Feira do Livro de Santa Cruz do Sul.
sexta-feira, 24 de agosto de 2018
segunda-feira, 20 de agosto de 2018
JUNTAS NA ALEGRIA E NA TRISTEZA
Gratidão, em
galego, que é língua que eu amo, se diz gratitude. Acho lindo, porque olhando
daqui, a partir do nosso português brasileiro, parece um gesto, uma atitude,
uma ação de agradecimento, uma intenção de guardar na memória a mão
estendida. Nesse tempo todo passado com elas, sessenta e cinco dias de
internação hospitalar, mais de dois meses sendo cuidada e cuidando, zelando,
trocando afetos e bem querer, contando histórias e tecendo história, não há
palavra outra que eu possa pensar nesse momento que não "gratitude".
Há que se administrar o tempo, as emoções, os pensamentos. Há que se refazer
rotinas, ressignificar a vida, aprender a governar a saudade. Ainda assim,
vivemos lindos momentos, juntas, na alegria e na tristeza, na saúde e na
doença, amando-nos e respeitando-nos!! Foram tantos os profissionais que
fizeram parte dessa longa jornada, a todos meu gesto de gratidão, meu carinho.
Mas elas, estavam ali, o tempo todo, juntinhas. Sentimento gigantão de gratidão
e acreditem, de saudade!!
*Essa que sou, mãe, professora, fisioterapeuta,
contadora de histórias, escritora, dançante (não exatamente nessa ordem), em registro dos 65 dias da internação hospitalar do meu filho, que escolhi fazer da forma mais amorosa e serena que me seja possível.
sexta-feira, 17 de agosto de 2018
quinta-feira, 16 de agosto de 2018
SE VOCÊ NÃO SABE O QUE DIZER, NÃO DIGA
Quando um filho perde um pai,
quando um pai perde um filho, as pessoas querem dizer algo que conforte. Às
vezes, quando se perde um ente querido, não se quer ouvir nada. Há momentos que
queremos apenas ficar sós e outros que um sorriso amigo ou um abraço acolhedor são
suficientes.
Nem sempre palavras
confortam. Nem todas palavras confortam. Eu, particularmente, acho “pêsames”,
ainda que uma expressão correta, uma palavra ruim para um momento de pesar. Ela
parece aumentar a tristeza, como se o pesar da pessoa que cumprimenta se
somasse ao da pessoa que sofreu a perda, potencializando o mesmo. Está correto,
mas acho ruim.
Além de “pêsames”, há um
repertório de frases prontas muito comuns, do tipo: “foi
melhor assim”, “descansou”, “agora todos poderão descansar”, “Deus sabe o que
faz” ou “está em um lugar melhor”. Às vezes dá vontade de perguntar: - Sério? Mas
a maior parte das pessoas escolhe, por educação, ficar com cara de paisagem.
Pare e pense antes de falar:
* Foi melhor assim! – Mesmo? Como você sabe? Estava
lá, viveu cada momento, partilhou das batalhas, das vitórias e das derrotas? Se
não, nem pense em falar “foi melhor assim”, pois você não sabe e essa pode não
ser a percepção de quem esteve a lutar pela vida.
* Agora todos poderão descansar! – Como você
pode julgar o cansaço alheio? Em momentos difíceis nosso sistema nervoso
reconfigura o modo “cansaço”. Além disso, cada um tem um limiar diferente, um
modo distinto de lidar com seu cansaço. Não julgue o cansaço alheio pelo seu.
* Deus sabe o que faz! – Nem sempre o que
aconteceu foi obra divina, muitos fatos ou intercorrências podem ter levado ao desfecho
da história. Então, especialmente se você desconhece a crença alheia, melhor
deixar Deus fora disso.
* Está em um lugar melhor! – Na verdade você
não sabe. Talvez o familiar acredite em paraíso, talvez não. Talvez você acredite
em paraíso, talvez não. Se essa não é uma crença forte sua, não jogue palavras
ao vento.
Há expressões bem mais razoáveis para falar nesses
momentos. “Minhas condolências”, é formal, mas é razoável. “Meus sentimentos”,
é delicado. “Lamento sua perda” é suave. “Sinto muito pela sua perda”, é
sensível. Todas essas são boas formas de expressar empatia. “Estou contigo”, “conta
comigo”, “força na peruca”, “força na paçoca”, são expressões menos formais,
mas também cheias de empatia.
Nem sempre sabemos o que dizer para confortar
um amigo, nem sempre precisamos dizer algo para confortar um amigo. Mas, se não
sabemos o que dizer, é melhor não dizer nada. Estar próximo é, quase sempre,
suficiente.
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