sábado, 30 de junho de 2012

A BOA NOVA MÚSICA BRASILEIRA

Ontem, numa janta com algumas amigas, as meninas estavam super preocupadas com o que a gurizada tem ouvido por aí, mas principalmente no que tem se composto por aí, no que esta gurizadinha de agora vai ter como memória musical afetiva mais adiante. Tentei confortá-las dizendo que tem muita coisa boa sendo feita e que eu acho que essa gurizada tem chance de ouvir muita música boa, é só fazer chegar até eles. Prometi que mandaria alguns vídeos para elas (e é o que estou fazendo), mas para poder ampliar essa diversão, resolvi postar alguns vídeos de gente nova que eu tenho ouvido e curtido muito. Ficam aí algumas dicas, espero que meus miguxos curtam!! Beijooooo!!!









A INFÂNCIA E A TV (I)

Por mais que nosso desejo como pais e educadores seja de que as crianças vejam menos TV, fiquem menos tempo em frente ao computador e vivenciem mais experiências reais ou experimentem mais o seu próprio universo imaginário, também não podemos ser ingênuos em pensar que elas não verão televisão.
Eu pulei muita corda, corri muito de bicicleta, subi muito em árvore, escutei muitas histórias, li muitos livros bacanas, mas também vi televisão quando era criança. Mas tive a felicidade de ter vivido uma época em que a Rede Globo (porque críticas à parte é a rede de televisão que atinge uma parcela maciça da população, sobretudo aqueles que não têm acesso à TV a cabo ou via satélite) investia em programas maravilhosos para crianças, que habitam nosso imaginário até hoje (O Sítio do Pica Pau Amarelo e os musicais Plunct Plact Zum e A Arca de Noé serão sempre lembrados por aquela geração). Trazia também desenhos que eram divertidíssimos, como “A feiticeira faceira”, a “Lula Lelé”, “A formiga atômica”, entre tantos outros “super triônicos” desenhos animadíssimos. Tive também o privilégio de morar numa cidade, que mesmo muito pequena, ficava perto de Porto Alegre e me permitia ter acesso à programação da TVE RS, o que foi fundamental na minha formação inteira.Falo tudo isso porque a TV tem sim sua influência sobre a formação dos sujeitos e gostemos ou não, a Rede Globo tem uma influência significativa sobre grande parte de tudo que a população deste país vê. 
Esta semana, fui almoçar com meu marido e vi que estava passando na TV do restaurante o novo programa da Fátima Bernardes. Constatei naquele momento, conversando com meu marido, que não restou um programa infantil ao menos, em toda a programação semanal da Rede Globo. Nada, de qualidade nenhuma, simplesmente não há espaço para a infância na emissora.
Felizmente eu tenho a oportunidade de oferecer aos meus filhos muitas experiências estéticas e vivências culturais, bem longe e também em frente à tela da TV. Mas sabemos que esta não a é realidade de grande parte da população deste país. Sabemos também que toda experiência estética, toda vivência cultural (boa ou ruim) é determinante na formação (social, cultural, ética, afetiva e cognitiva) dos sujeitos.
Ciente de que vivemos num tempo de pouco espaço nas agendas para a convivência lúdica entre pais e filhos (aquela em que sentamos para contar histórias, jogar joguinhos, brincar de diferentes formas) e que, por esta razão, as crianças ficam sim um tempo significativo em frente à TV, como não preocupar-se quando uma grande rede de TV exclui de sua programação (e daí não podemos nem discutir a qualidade do que não existe) programas voltados ao público infantil?! Só resta torcer muito para que os pais tornem-se cada vez mais conscientes de (e presentes nos) seus papéis.

domingo, 24 de junho de 2012

HISTÓRIAS PARA MUDAR O MUNDO 2012

"Histórias para mudar o mundo" é um projeto voluntário que nasceu no verão de 2010, no Rio de Janeiro (Brasil), organizado pela Rede Internacional de Contadores de Histórias / Red Internacional Cuentacuentos / International Storytelling Network (RIC), cujo objetivo principal é o desejo de intervir em nome de todos aqueles que sofrem qualquer tipo de discriminação no mundo.
Assim sendo, pelo segundo ano a RIC promoveu, no último dia 21 de junho de 2012, o "Histórias para mudar o mundo". Eu participei desta celebração em dois momentos do dia, primeiro com o grupo de jovens que participa do Projeto Pescar – Unidade Mercur, aqui em Santa Cruz do Sul, que participaram da minha Oficina de Contação de Histórias, no SESC, na semana anterior. Depois com meus alunos da Disciplina de Fisioterapia Pediátrica, da UNISC, porque para pensarmos uma fisioterapia efetiva com crianças, a sensibilidade é fundamental.
Nos dois momentos contei três histórias recontadas por Rosane Pamplona, no livro “O homem que contava histórias” (Ed.Brinque-Book), foram elas: “Uma questão de interpretação”;“Dignidade ou riqueza” e “Quanto vale um rei”.
Como não poderia deixar de ser, a experiência foi uma delícia, porque contar histórias e celebrar histórias é sempre uma delícia!!

sábado, 23 de junho de 2012

UMA SEMANA CHEIA DE BOAS SURPRESAS!!

Esta semana foi uma semana de momentos e experiências intensas, muitas histórias e a confirmação de várias convicções!!
Comecei a semana em Ijuí (18/06), participando do Seminário “Leitura levada a sério”, que ocorreu durante o Aldeia SESC Ijuhy. Contei muitas histórias durante a tarde e também falei sobre “A importância do Conto nos processos de Letramento e Alfabetização”. Maravilha de encontro com gente bacana e super interessada!!


Na terça-feira (19/06)  participei do encontro “Conversa de Professor”, organizado pela Fundação Ecarta (Sinpro RS). O encontro, que aconteceu aqui em Santa Cruz do Sul, reuniu um grande número de pessoas na Câmara de Vereadores e foi muuuuito bacana!!!  O tema da noite foi “Letramento na Educação Infantil”.  Eu, é claro, também contei algumas histórias, porque letrar é um processo para a vida toda!!!




Na quinta (21/06), participei da “corrente do bem”, promovida pela Red Internacional Cuentacuentos, “Histórias para Mudar o Mundo, onde contei histórias para um grupo de jovens que participa de um projeto social chamado Projeto Pescar (Unidade Mercur), aqui em Santa Cruz do Sul (RS, Brasil). Depois para meus alunos da Disciplina de Fisioterapia Pediátrica, da Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC), porque para pensarmos um processo terapêutico mais efetivo com crianças, sensibilidade é fundamental.




domingo, 17 de junho de 2012

OFICINAS DE CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS SESC JUNHO 2012

Esta semana a equipe do SESC aqui de Santa Cruz do Sul me deu um presentão, a oportunidade de ministrar duas oficinas de Contação de Histórias ímpares. Delicia conhecer gente nova, cheia de vontade de brincar e aprender brincando. Delícia poder viver a Arte do Encontro e vivenciá-la tão intensa e deliciosamente.Não bastasse isso, me presenteou com a possibilidade de me experimentar de um modo muito diferente enquanto oficineira, com uma turma de jovens que participam de um Projeto Social da Mercur, o Projeto Pescar. Precisei exercitar minha flexibilidade e reinventar modos de encantá-los e despertar o desejo da leitura. A experiência foi fantástica!!Careguei comigo, em meus slides, muitos amigos "Encantadores de Histórias" que amo, que me inspiram e que me fazem acreditar cada dia mais que tenho seguido pelo caminho certo na "estrada de tijolos amarelos".



quinta-feira, 14 de junho de 2012

SÍNDROME DE 5 A SECO

Faz uma semana de um encontro incrível, que me deixou “contente pra burro” (mas pensa um burro contente que nem um sagui). O show do 5 a seco em Porto Alegre foi indizivelmente incrível, o problema é que as músicas viraram mantras e eu tentei buscar ajuda nas redes sociais.

"Por favor, como é que se faz para que o cérebro pare de ficar cantarolando as músicas do 5 a seco as 24 horas do dia?! O cérebro da neurocientista aqui já não obedece... Adormeço, durmo, acordo e "tento" trabalhar, mas desde o show de Porto Alegre, na quinta, está impossível!!! Estou começando a acreditar que "felicidade pra cachorro" vicia!!!! Foi muita química para uma noite só, overdose de neurotransmissores".

A minha irmã mais nova, que é psicóloga e também foi no show comigo tentou ajudar: 
Olha Léla, se eu fosse leiga te diria: "procura uma psicóloga", mas sendo uma e sofrendo da mesma Síndrome de 5 a Seco, sinto lhe informar mas a doença não tem cura! Diante disto "faça desse drama" as suas "gargalhadas" ou "deixa estar", não há necessidade de ir pro "tatame" com uma doença tão boa. Eu "vou mandar pastar" o resto e viver "feliz pra cachorro" com isso que me persegue, essa doença que eu denomino Síndrome de 5 a Seco, mas a tua eu deixo "pra você dar nome".
Adorei!!!

quarta-feira, 6 de junho de 2012

5 A SECO É SHOW!!

Todo mundo sabe que gaúcho é "meio" bairrista, mas essa "gurizada" de São Paulo conquistou o meu coração!! Pra quem não conhece o som poder conhecer um pouquinho, aí vão algumas canções ... Taí um show imperdível!!







domingo, 3 de junho de 2012

UMA PROFESSORA MEIO MALUQUINHA (E ROQUEIRINHA!)!!

Adorei uma experiência que compartilhei hoje com uma amiga (e "futura colega"), 19 anos mais nova. Gerações diferentes, com algumas referências culturais/ musicais muito diferentes, outras muito parecidas e outras que as gerações mais novas nem imaginam o quanto são iguais. Assistindo a  alguns clipes antigos no Multishow, de repente surge o Dinho Ouro Preto, ainda muito novinho, cantando "Independência". Minha amiga disse apenas: - Nossa!! E eu completei: - Tu não sabias que ele era tão ... velho?! (E continuei) Ele é mais velho do que isso, ganhei meu primeiro disco do Capital Inicial quando eu tinha 15 anos, contei. Minha amiga ficou encabulada, e disse: - Não quis te chamar de velha! (He! He!). Tive o prazer de poder mostrar a ela o meu LP do Capital Inicial (acho que deve ter sido a primeira vez que ela pegou um LP na mão!).
Não tem problema, querida, a idade é um fato!! E é um fato também que sou de uma geração que conhece vários segredos do pop rock nacional, como por exemplo:  (1) a Legião Urbana tinha 4 integrantes quando lançou o primeiro LP; (2) O rock de Brasília ia além da Legião e do Capital; (3) o Nasi quando era novinho não sabia que era primo do Volverine e (4) acreditem ... a Paula Toller NÃO é loira!!
Mas talvez o mais chocante para a minha miguxa seja descobrir que a ainda professora escute punk rock tanto quanto escute Marcelo Jeneci, Nelson Coelho de Castro, 5 a Seco, Chicas, Vozes Bugras, Mafalda Veiga e tantos outros que amo!!
Mas como diria Raulzito: "Prefiro ser essa metamorfose ambulante do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo". 






 



sexta-feira, 1 de junho de 2012

MAIS E MAIS BRINCARES

Justamente numa semana dedicada à importância do brincar na vida dos seres humanos eu tinha uma fala, já prevista desde o início do semestre, sobre o tema "O LÚDICO COMO ELEMENTO TERAPÊUTICO NA PRÁXIS DO FISIOTERAPEUTA", com a turma de Fisioterapia Preventiva aqui da Unisc. A disciplina é ministrada pela miguxa Patrícia Roveda e eu fui convidada para fazer esta participação tão especial. Começamos com uma vivência e depois fomos enlaçando teoria e práticas. Uma delícia de encontro!!



MAIS QUE UM DIA PARA BRINCAR

Me emocionei esta semana quando cheguei na FisioUnisc na terça-feira e uma estagiária, a Stella, disse: - Profe, ontem era o DIA DO BRINCAR, né?! Pois é, ontem não deu, mas hoje estou brincando!! E estava ela, com um paciente adulto, montando um quebra-cabeças. O paciente estava fazendo sua eletroterapia na perna e para passar o tempo e se divertirem, montavam um quebra-cabeças. Logo mais gente se associou à brincaderia e outros estagiários também foram, dentro de suas terapêuticas, utilizando-se de jogos e brincadeiras. E eu, toda faceirinha, fui registrando!!