quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

NISSE, UM DUENDE MUITO SAPECA


Pouco antes do Natal ganhei de presente da minha amiga Emannuelle, que atualmente mora a Dinamarca, o Nisse (fala-se Nissa). Foi a Alice, filha da Manu, quem me contou que esse duende do folclore natalino dinamarquês é um danadinho e adora aprontar estripulias. Segundo a Alice o Nisse adora comer arroz doce (aqui no sul a gente diz arroz de leite) com bastante canela - e se ele não ganhar seu arroz doce ou se este não estiver a seu gosto, ele apronta alguma sapequice. Lá na escola da Alice ele aprontou várias molecagens durante o mês de dezembro, mesmo assim eu ousei coloca-lo na minha árvore de Natal e temos com entendido bastante bem, eu e o Nisse. Nessa conversa deliciosa com a Manu e a Alice descobri vários outros personagens folclóricos da época do Natal europeu e me deu uma vontade danada de pesquisar e conhecer mais sobre essas novas velhas lendas.  Quem souber mais informações sobre os Nisser e desejar compartilhar, vou adorar conhecer mais sobre esse duende sapeca!!
Com minhas queridas amigas Graça e Manu
Com minha amiguinha Alice 

segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

O APALPADOR

O Apalpador é uma das figuras do universo folclórico da Galícia que me encantam. De acordo com as tradições do Natal da Galícia, o Apalpador é um velho minerador de carvão que mora nas montanhas e que, entre o Natal e o Ano Novo, desce da sua montanha para apalpar a barriga das crianças e ver se elas se alimentaram direitinho durante o ano. Diz a lenda que após apalpar a barriga da criança, o velho carvoeiro coloca ao lado de sua cama um punhado de castanhas, podendo eventualmente deixar também um presentinho, desejando de que ela tenha um ano repleto de felicidade e que nunca lhe falte alimento. Não é linda a história do Apalpador?!

quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

CANDO É NADAL


Muito fofa a canção 'Cando é Nadal', do CEIP San Clemente de Caldas de Reis, vencedora do concurso musical da Companhia de Radio e Televisión de Galícia (CRTVG) para as festas deste ano. Acho tão bacana essa ideia de festas, que inicia no comecinho de dezembro e vai até o dia de Reis. A canção é veiculada durante a programação da TV até o dia em que Gaspar, Baltazar e Melchior chegarão com os presentes, cultivando não apenas a magia do Natal por mais tempo, como também mantendo acesas muitas outras histórias e personagens que iluminam essa época. Compartilho a canção, porque compartilho da ideia de um Natal mais cheio de simbolismos!!


quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

BRINCADEIRA PARA O DIA DE REIS

Para participar dessa brincadeira natalina e concorrer para ganhar
meus três livros você deve:
1) Se inscrever no blog - http://lelaludens.blogspot.com.br
2) Curtir a página no facebook - https://www.facebook.com/lelaludens
3) Compartilhar o link do sorteio no Facebook a partir da página lelaludens
4) Ficar ligado no sorteio

Honrando as verdadeiras tradições natalinas onde os presentes são entregues do Dia de Reis, o sorteio acontecerá neste dia (06/01/2018) e o resultado será divulgado na página no Facebook e também no blog

FUNDAÇÃO DA ACADEMIA SANTACRUZENSE DE LETRAS

Hoje foi criada a Academia Santacruzense de Letras, uma alegria para todos nós que amamos as letras e a literatura!! Parabéns aos fundadores!! Muitos vivas à literatura e a todos que dedicam suas vidas a criar novas vidas através das histórias e poesias!!

http://gaz.com.br/conteudos/regional/2017/12/19/109797-academia_santa_cruzense_de_letras_sera_fundada_nesta_quarta_feira.html.php

quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

CADA UM COM SEU CADA QUAL

Sou uma pessoa que adora música. Durante a infância vivi cercada por LPs. Não herdei do meu pai seu ouvido musical, mas ele insistia em me mostrar os pequenos detalhes que percebia nas músicas que ouvia. O que para mim era quase imperceptível, aos seus ouvidos eram detalhes importantes. Talvez ali tenha começado a dar valor a essas sutilezas. 
Na adolescência foram muitos conflitos geracionais (que bom, isso é necessário para os adolescentes que são seres em construção), eu criando a minha identidade musical cercada pelas identidades do meu pai, do meu tio, das amigas da mesma idade e dos amigos mais velhos. Nessa miscelânea, aprendi a gostar de tudo um pouco. O que decidi lá pelas tantas, já mais perto do final da adolescência, é que não queria ficar parada no tempo. A internet facilitou muito isso. 
Adoro descobrir novas sonoridades, poucas coisas eu não aprecio, mas tem tanta coisa boa por aí que não preciso gostar de tudo. Não gosto de funk, não gosto de sertanejo universitário (que virou uma mistura de sertanejo + funk + música romântica), não gosto de música Gospel e também não morro de amores pela Bossa Nova, embora goste muito mais da música brasileira do que da estrangeira. Pronto falei!! 
Para quem, como eu, passa muito tempo com o youtube aberto sabe que uma música puxa outra e assim eu vou descobrindo preciosidades, sem fazer grande esforço. Por sorte o youtube faz conexões por afinidade e assim, aqueles estilos musicais a que não me conecto, também não me aparecem. Por conta disso e por não assistir programas de auditório, corro o risco de ficar por fora de alguns modismos. Pra mim isso não era um problema até essa semana (continuará não sendo).
Na segunda-feira descobri, através das redes sociais, que a música K.O, de Pabllo Vittar, havia ganhado troféu de melhor música do ano no Programa do Faustão. Ingenuamente escrevi no Facebook que não conhecia Pabllo Vittar. Pronto, imediatamente começou uma enxurrada de comentários de todos os tipos. Alguns solidários, que como eu também não a conheciam. Outros que criticavam a vitória da Vittar pelas mais variadas razões. – Só para resgatar, eu não havia postado minha percepção sobre a arte ou a artista, apenas o fato de não conhecê-la –. Mas o que me pegou de surpresa  foram comentários  do tipo:  ‘a gente tem que ficar ligado para evitar preconceitos geracionais e entraves da nostalgia', ou então que manifestavam a vitória da Pabllo como uma conquista para a comunidade LGBT.
Fico muito assustada quando as estações se misturam dessa forma. O troféu era para a música, para a performance, para a artista ou para a causa que ela defende? Se a premiação era para a melhor música do ano, esse deveria ser o único critério a ser avaliado. Talvez fosse mais adequado se o troféu fosse para o artista mais popular do ano, ou artista revelação.
Sou responsável pelo que escrevo e não pelo que os outros entendem do que escrevi, porque não tenho a menor ideia do que circula na cabeça de cada pessoa que lê uma opinião minha, não tenho como imaginar os conceitos e preconceitos de cada um e a partir de que conexões farão a leitura. 
A experiência dessa semana foi um aprendizado incrível para saber que a imparcialidade é não apenas uma utopia, mas que o exercício para aproximar-se dela fica cada vez mais difícil quando as pessoas se abastecem de seus princípios como se fossem munição para ir à guerra. O diálogo é impossível quando não há escuta generosa. Descobri essa semana que não basta estar atualizada, é preciso estar atualizada com o que a grande massa deseja, caso contrário você se torna um dinossauro. 
Aprendi nessa semana também (isso eu já sabia) que prêmios podem dar visibilidade, mas não são atestado de competência. E que competência nem sempre tem relação com o sucesso. Mas aprendi, sobretudo, que ainda estamos muito despreparados para separar os discursos, seja para fazer uma crítica ou uma avaliação. Não sei o que foi julgado, mas tenho certeza – agora que já sei quem é a Pabllo Vittar, K.O. não é a melhor música do ano. Agora sim eu dei a minha opinião. Simples assim!! 

segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

DIA DE BANCA (BIBI E DIANA)

Hoje foi dia das minhas orientandas apresentarem suas pesquisas para a Banca, dia de fim de ciclo, de celebrar a pesquisa acadêmica que não deixa de lado a sensibilidade, que honra as tradições da fisioterapia, que cria o novo respeitando o percurso de nossos antecessores. É muito bom construir essa história num ritmo que permite uma relação respeitosa com a ciência e com os seres humanos.

A Bibiana apresentou nossa pesquisa "Percepção corporal e coordenação motora no tratamento fisioterapêutico de paciente hemiparético", uma pesquisa que busca mostrar o resgate da essência da Fisioterapia Neurofuncional, pois é muito difícil reabilitar um corpo que não se percebe corpo. Na banca, para discutir questões tão fundamentais com a gente, esses dois queridos, amigos, colegas, parceiros de jornada que são a Tânia Fleig e o Rafael Kniphoff. 
A Diana apresentou nossa pesquisa "Contribuição de um Programa Terapêutico inspirado nos princípios da Antiginástica e da Eutonia para a melhora da percepção corporal em pacientes hemipáticos". Uma pesquisa linda, que dedicou-se a resgatar duas tecnologias afetivas, métodos antigos e tão necessários para possamos resgatar nossa essência como fisioterapeutas, nesse compromisso que devemos cultivar que é ajudar verdadeiramente o outro. A banca não poderia ser outra, uma banca de fadas, minhas colegas e amigas Paula Bianchetti e Miriam Froemming, que com suas delicadezas iluminaram esse momento. 
Depois da banca a Diana nos presenteou com essas lindas máscaras de
coruja, com a séria recomendação de sono tranquilo para as três.
Hoje fomos batizadas literalmente como professoras corujas!!

sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

IGNORÂNCIA SOBRE A REALIDADE (SIMPLES ASSIM)

CONTANDO HISTÓRIAS NA 41ª FEIRA DO LIVRO DE URUGUAIANA

Participar da 41ª Feira do Livro de Uruguaiana foi mesmo especial, um dia lindo, cheio de gente bacana e olhinhos brilhantes, crianças e jovens super animados, participando das histórias. E o carinho, as amizades, o cuidado... Amei participar e fiquei cheinha de vontade de voltar!! 
Pela manhã foi a vez de narrar "Tudo por um pacote de amendoim", da querida amiga Gladis Barcellos e descobrir que  em Uruguaiana "cri cri" se chama "carapinha" e que a vassoura, que fica atrás da porta da cozinha da casa do João e do Juarez, é mesmo uma vassoura abusada.
Brincar com "Tudo por um pacote de amendoim" é sempre uma delícia!! 
À tarde foi a vez do Tião gritar e divertir a gurizadinha. Cantamos, dançamos e nos divertimos para brincar com a história "Não grita, Tião!!" (Léla Mayer, Edunisc) 
Uma delícia apresentar essa história e ver o quanto as crianças
gostam desse meu filhote chamado Tião!!  
A gente conta, canta, brinca e se diverte!! 
Contar histórias é sempre um momento de partilha!! 
Tão bom essa partilha de tempo, esse desejo de estar junto!! 
 À tarde também teve história para os adolescentes, para eles escolhi "Uma questão de interpretação", história narrada a partir da versão de Rosane Pamplona, recontada no livro "O homem que contava histórias" (Ed. Brinque-Book)
Adoro essa história divertida que fala sobre a importância
da comunicação clara entre as pessoas!!
 
A descoberta do dia!! 

sábado, 2 de dezembro de 2017

LANÇAMENTO DUPLO NA LIVRARIA E CAFETERIA ILUMINURA: A SAIA DA CAROLINA E GOSTO DE INFÂNCIA

 Hoje é dia de receber amigos e de celebrar as boas parcerias que 2017 me oportunizou. Dia de lançar esses dois livros tão queridos, "Gosto de Infância", um conto afetivo, que oferece ao leitor a oportunidade de revisitar suas próprias memórias e "A saia da Carolina", um conto infantil, que brinca com o folclore, a língua, a geografia e a música galega, uma história que tem um pouquinho do meu DNA, que sou bisneta de um galego. O lugar não poderia ser outro, a Livraria e Cafeteria Iluminura, é claro!! 
Sempre digo que a Iluminura é minha segunda casa, porque é assim que me sinto quando estou lá. Um lugar maravilhoso, onde me sinto à vontade para trabalhar e também para receber amigos, como hoje. Essa acolhida amorosa acontece todas as vezes que chego, sempre recebida com carinho pelos funcionários e especialmente por esses dois queridos que são o Bráulio e a Cris, proprietários desse pedacinho de paraíso!!
Eu entre elas, donas de olhares sensíveis
e mãos habilidosas, minhas queridas Joanas!! 
(Joana Goes, que ilustrou a capa de Gosto de Infância
e Joana Puglia, que ilustrou "A saia da Carolina") 
Dia de receber amigos queridos não poderia faltar eles, meus queridos
amigos, que a vida uniu para nunca mais separar, Kiko e Diogo!! 
 
Que alegria ter esse casal tão querido para abraçar e ser abraçada nesse momento. Cuidaram com zelo da revisão do "Gosto de Infância" e apreciaram o texto d'A saia da Carolina. Maria Inês e Elemar, vocês são mesmo especiais!!
 
Partilha de afetos literários é sempre bom!!
 
Queridos Maria Inês e Elemar, dois professores ilustres,
que alegria tê-los pertinho!!
 
O punho aperta e o coração acelera!!
 
Que carinho gostoso na presença dos amigos Athryus e Juju
(brincando de esconde esconde), Vitor e Tati!!
 
A Kellen foi minha vizinha, de porta lado a lado, hoje não moramos
mais próximas, mas a amizade nos aproxima a todo instante!! 
 
Que alegria abraçar meu amigo Rafael no dia do seu aniversário e
estar entre esses dois tesouros que são o Rafa e a Julia (mãe dele)!!
  
Com a minha amiga Ângela o papo sempre corre solto!!
 
E os abraços também!!
 
A gente é que morre de admiração por essa crianceira das histórias, que é a Ângela. Mas quando a gente se descuida, lá está ela para nos acarinhar!!
Nada se compara a essas horinhas de descuido!!
 
A mão até dói um pouquinho, mas o sorriso corre solto!!
 
Que alegria gigantona receber o carinho dessas duas grandes
produtoras de bons afetos literários que são a Ligia e a Ângela!! 
 
Sob as bênçãos de Santiago de Compostela!
 
Sorrisão lindo da minha amiga e comadre Alessandra,
que está sempre a me incentivar!!
 
 
A Alessandra é comadre, amiga, incentivadora, motivadora, uma alegria
só tê-la pertinho nesses momentos de bons afetos compartilhados!!
Nas horinhas de folga a gente se diverte!!
  
E também confere o registro amoroso do Theo Goes!!
 
Que bom receber a energia e a alegria do amigo Marcelo Seffrin!! 
O amigo Cesar Goes (pai da Joana), mais que amigo é também um paizão orgulhoso (e não poderia ser diferente). Bom demais ter ele e a Teca
sempre incentivando e motivando a gente a seguir em frente!!  
 
O Mauro é um carinho só!!
Meu amigo Mauro é grandão que é para o abraço ser maior!! 
 
Eu nem sei dizer o tamanho da alegria que é estar junto desse grande e divertido poeta que é o Mauro Ulrich, um acreditador de pessoas, acreditador
da arte e da literatura, motivador, apoiador. Não canso de agradecer o tanto que o Mauro me apoia, incentiva e ajuda!! Gratitude, querido!! 
 
Porque não basta autografar a gente também tem que conversar...
 
Tem que saber ouvir...
 
Ensinar a canção...
 
E registrar o momento. A foto com o maior número de Joanas por metro quadrado da história da literatura: 3 Joanas!! + 1 Léla + 1 Cristiano!! 
Obrigada papai Cristiano por ter oportunizado esse encontro tão especial!! 
 
A Claudete é uma amiga querida, parceira de todas as horas!! 
 
Bater papo com um poeta é sempre uma alegria!!
 
Sob os olhos do Theo!!
A Renita é uma amiga querida, uma alegria receber
seu afeto iluminado nesse momento!! 
 
 A Carla é minha musa inspiradora da Fisioterapia Neurofuncional, uma amiga querida, que está sempre presente em momentos importantes
da minha vida, como este. Gratitude, querida!!
Apaixonados pela cultura não perdem uma oportunidade de papear!! 
Neidmar e Betina, dois amigos queridos, iluminados, inspirados,
que alegria tê-los pertinho nesse momento tão importante para nós!! 
Carlinha querida do meu core, amiga de tantos anos,
parceira de momentos inesquecíveis!! 
 
Que alegria receber o abraço dessa poeta
encantador que é Romar Beling!!
Obrigada Theo, pela parceria amorosa
e pelo registro delicado dessa manhã iluminada!!