sábado, 4 de agosto de 2018

A VIDA É TÃO RARA (DIAS DE TEMPESTADE)


Enquanto o tempo acelera e pede pressa
Eu me recuso, faço hora, vou na valsa
A vida é tão rara 
(Lenine) 
Agosto chegou e seguimos (a família toda) pacientemente, esperando a melhora de nosso pequeno Arthur. Oito semanas atrás internamos por causa de uma complicação do quadro convulsivo. De lá pra cá a vida segue traçando novos rumos a cada dia. Complicações respiratórias e lesão cutânea, tudo que se pode esperar de uma internação hospitalar muito longa. Mas a gente segue nadando nesse mar bravio pra não se afogar. A palavra paciente deve significar a habilidade de ter paciência, fé na vida, confiança nos profissionais que cuidam e persistência.  Sigamos, pacientes!!


*Essa que sou, mãe, professora, fisioterapeuta, contadora de histórias, escritora, dançante (não exatamente nessa ordem), estou com meu filho mais novo, Arthur, hospitalizado. Esse é o relato desses dias de tempestade, que escolho fazer da forma mais amorosa e serena que puder. 

* Essa semana, depois de quase dois meses, conseguimos estar juntos, o Claudio, o João, Tutuks e eu, ainda que por breves instantes, mas juntos (30/07/2018)


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