Contação de histórias, com Valéria Mayer, foi realizada no Presídio Regional de Santa Cruz do Sul (Reportagem Riovale Jornal, 14/06/2014).
O projeto À Flor da Pele, realizado pelo Riovale Jornal em parceria com o Presídio Regional de Santa Cruz do Sul realizou na tarde desta sexta-feira, 13 de junho, mais uma atividade. As detentas tiveram a oportunidade de participar da contação de histórias com a contadora Valéria Mayer, a Lela, que pela primeira vez participou do projeto.
A parceria visa tornar possível às detentas o acesso aos bens e serviços culturais, oportunizando ações como oficinas de dança, produção de textos e poesia, contação, pintura, entre outras. Também que estas tenham condições de participar criativamente da vida, além de focar na visibilidade das detentas para que todos reconheçam a realidade destas e sua existência, sendo pessoas que merecem atenção.
Para dar continuidade e amplitude à iniciativa já está projetado o lançamento de uma revista durante a Feira do Livro. Futuramente será efetivada uma exposição de artes plásticas. Todas as ações desenvolvidas pelo À Flor da Pele recebem apoio voluntário dos artistas.
A parceria visa tornar possível às detentas o acesso aos bens e serviços culturais, oportunizando ações como oficinas de dança, produção de textos e poesia, contação, pintura, entre outras. Também que estas tenham condições de participar criativamente da vida, além de focar na visibilidade das detentas para que todos reconheçam a realidade destas e sua existência, sendo pessoas que merecem atenção.
Para dar continuidade e amplitude à iniciativa já está projetado o lançamento de uma revista durante a Feira do Livro. Futuramente será efetivada uma exposição de artes plásticas. Todas as ações desenvolvidas pelo À Flor da Pele recebem apoio voluntário dos artistas.
CONTAÇÃO
A contação de histórias iniciou com a distribuição de palavras entre as detentas. Através destas, elas participavam criando uma história. No decorrer da atividade a alegria tomou conta de todas, sendo ao final uma narrativa com final feliz.
Entre as histórias contadas por Lela, havia reinos distantes, reis, príncipes, sacerdotes e monges. Entre as histórias contadas um debate sobre quem ganharia as terras que pertenciam ao reinado. No final a conclusão de que o melhor é se comunicar, seja do jeito que for. As demais histórias falaram sobre a verdade e a mentira e a lição repassada pelo jardineiro de que não somos um só, todos devem se unir, estar com as pessoas e compartilhar.
O encerramento da contação de hstórias ocorreu da melhor forma possível, Lela fez uma integração através de abraços, motivando todas se unirem. “As histórias contadas me marcam pela emoção e é difícil não chorar quando conto. O objetivo é plantar uma semente no coração de cada uma delas que vivem em um espaço restrito. É uma grande oportunidade poder levar este imaginário à elas, pois não temos como dimensionar e nem avaliar o que passam. Não conseguimos nos colocar e sentir a dor do outro. Contar histórias é poder perceber através do olhar do outro a emoção. Foi um encontro muito precioso. Levar histórias é levar uma emoção diferente.”
Entre as histórias contadas por Lela, havia reinos distantes, reis, príncipes, sacerdotes e monges. Entre as histórias contadas um debate sobre quem ganharia as terras que pertenciam ao reinado. No final a conclusão de que o melhor é se comunicar, seja do jeito que for. As demais histórias falaram sobre a verdade e a mentira e a lição repassada pelo jardineiro de que não somos um só, todos devem se unir, estar com as pessoas e compartilhar.
O encerramento da contação de hstórias ocorreu da melhor forma possível, Lela fez uma integração através de abraços, motivando todas se unirem. “As histórias contadas me marcam pela emoção e é difícil não chorar quando conto. O objetivo é plantar uma semente no coração de cada uma delas que vivem em um espaço restrito. É uma grande oportunidade poder levar este imaginário à elas, pois não temos como dimensionar e nem avaliar o que passam. Não conseguimos nos colocar e sentir a dor do outro. Contar histórias é poder perceber através do olhar do outro a emoção. Foi um encontro muito precioso. Levar histórias é levar uma emoção diferente.”
PARTICIPAÇÃO
Conforme a psicóloga Paula de Almeida, que atende as detentas, as atividades estão sendo totalmente positivas. “Sempre buscamos incentivar nelas o pensamento do que é ser mulher. A contação de cistórias foi mais um ponto positivo para todas elas que puderam falar de si mesmas e interagir, tanto que ao final demonstraram ainda mais interesse em continuar participando, inclusive combinando para virem nas próximas.”
Para uma das detentas a contaçãolembrou das histórias do avô. “Quando era pequena meu avô contava histórias e eu também adoro contar para me divertir e assim alegrar as outras.”
A história do jardineiro que com sua simplicidade conquistou as terras do reinado para os monges foi a que mais chamou a atenção de outra das participantes. “Gostei muito desta história. É um fato real que acontece no dia a dia das pessoas. Muitos querem tirar o proveito dos outros, mas o sol brilha para todos.”
Para uma das detentas a contaçãolembrou das histórias do avô. “Quando era pequena meu avô contava histórias e eu também adoro contar para me divertir e assim alegrar as outras.”
A história do jardineiro que com sua simplicidade conquistou as terras do reinado para os monges foi a que mais chamou a atenção de outra das participantes. “Gostei muito desta história. É um fato real que acontece no dia a dia das pessoas. Muitos querem tirar o proveito dos outros, mas o sol brilha para todos.”
Fotos e reportagem: Ana Souza
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