domingo, 1 de outubro de 2017

A MENINA QUE DECORAVA TÚMULOS - UM LIVRO CHEIO DE AFETOS E HISTÓRIAS

Em 2015, durante a Feira do Livro de Santa Cruz do Sul, um livro me chamou atenção pelo título e pela capa delicada. "A menina que decorava túmulos", de José Alberto Wenzel, é uma história belíssima, sensível e improvável. Daquelas histórias que a gente começa a ler e não para até terminar. O encontro de Vera e Violeta, suas histórias, o modo como suas vidas se entrelaçam e como elas valorizam o seu fazer, mesmo na sua quase invisibilidade, é tocante. A morte é um tema frágil, quase um tabu, mas José Alberto Wenzel constrói uma narrativa absolutamente leve e sensível. Este ano, durante a abertura da 30ª Feira do Livro de Santa Cruz do Sul, eu encontrei o autor e não resisti, precisei lhe dar um forte abraço e dizer-lhe o quanto seu livro me encantou. Esses afetos literários nos recarregam, nos reabastecem, foi muito bom poder dizer-lhe do meu carinho pela sua história. Alguns dias depois, quando participei do Sarau "Literatura Daqui", tive o prazer de ler um trecho belíssimo da história, que me toca profundamente. Coração transbordando de alegria em poder agradecer e reconhecer o trabalho deste escritor que ainda conheço pouco, mas que se mostra tão sensível nos gestos quanto nas palavras. 
 
 
 

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