quinta-feira, 21 de abril de 2011

A NOVA PANDORGUEIRA DO REINO

No início do ano, em um evento onde eu era palestrante, conheci duas pessoas muito queridas e talentosas, o Ricardo Freire e a Ângela Gomes, integrantes do encantador grupo “Pandorga da Lua”, de Santa Maria (RS). Deste encontro, veio o convite para eu participar com o grupo numa apresentação aqui, em Santa Cruz do Sul.

Algum tempo depois o Ricardo me enviou o texto de abertura do show. Super pequeno, fácil, fácil. Eu já estava com ele todinho na ponta da língua.

Dizia assim (o texto do Ricardo):
“Era uma vez um lugar muito lindo, a natureza era bela e o céu era mais azul. Todos os moradores viviam muito felizes. Esse lugar ficava no coração do Rio Grande do Sul, do Brasil. Era o mundo da música e da poesia, do sonho e da imaginação. Era o mundo do Pandorga da Lua. Lá reinava a paz, o amor e a alegria. Qualquer coisa era motivo para se fazer música e poesia: a natureza, os animais, as plantas, as pessoas, os sentimentos, o céu, as estrelas, o sol e a... (e a Ângela entraria cantando a lua flutua...).

Poucas horas antes do espetáculo eu comecei a ficar com aquele “friozinho na barriga”, pois esta era uma experiência ainda muito nova para mim. Conversei com o Ricardo e ele, todo querido, me disse: “Relaxa, você só precisa situar as pessoas, mostrá-las a atmosfera do show e dar a deixa para a Ângela entrar”.

Pensei: “Nossa, é só isso...!”

Fala sério, sabia que aquele um minuto e meio para mim era uma grande responsabilidade, afinal, era o “Pandorga da Lua”, né?!

Mas já que quem conta um conto aumenta um ponto, a história acabou saindo assim...
“Era uma vez um lugar muito lindo, onde a natureza era bela e o céu era mais azul. Os habitantes eram muito felizes. Esse lugar ficava no coração do Rio Grande do Sul. Lá habitavam pessoas (realmente) muito felizes, que adoravam música e poesia. Nesse lugar onde o espaço para a música e a poesia, o sonho e a imaginação tomava conta do mundo, ele se transformou num Reino. O Reino do Pandorga da Lua. Lá, com essa felicidade toda, não existia dia onde música e poesia não fizessem parte. E qualquer coisa, em qualquer dia do ano, era motivo para se fazer música e poesia. A natureza, os animais, as plantas, as pessoas, os sentimentos, o céu, as estrelas, o sol e a...”.

Bom, no final tudo deu certo. Fiz novos e queridos amigos e fui elevada ao posto da mais nova “pandorgueira” do Reino.

2 comentários:

  1. Tinha que postar o vídeo. Eu fiquei muito curiosa com a apresentação.
    Beijãoooooooooooooooozão.
    Daca

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  2. è verdade,tb fiquei curiosa! Sempre admirei contadores de historias,adoro leituras, e tudo que diz respeito a literatura,adorei seu blog,tenho certeza que virei outras vezes aqui...beijo

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