Hoje eu tive a alegria de levar minha turma de Fisioterapia Neuropediátrica, do Curso de Fisioterapia da Unisc, para uma aula diferente, num espaço muito bacana, chamado Garatuja Mundo Lúdico. Foi um desafio deslocar a turma para fora do ambiente da Universidade, à noite, para uma loja de brinquedos. Apostei sem saber se os alunos acolheriam a proposta, se iriam para esse encontro tão diferente. E para minha alegria, eles foram chegando com olhinhos curiosos. Quando chamei todos para iniciarmos a conversa o espaço foi o chão, melhor tatame do mundo para trabalhar com crianças. E ali fui iniciando a conversa, pensando nos jogos e brinquedos como possibilidades reais para a intervenção fisioterapêutica. Penso que é um grande desafio para o fisioterapeuta que deseja trabalhar com crianças conduzir a terapêutica de modo que a criança não perceba que está fazendo fisioterapia e permitir-se usar o brinquedo sem perder o foco do objetivo fisioterapêutico que deseja alcançar. Isso exige experiência, desejo e estudo aprofundado, que envolve, além da fisiopatologia, métodos e técnicas de avaliação, abordagens terapêuticas, um profundo estudo do neurodesenvolvimento e das teorias da infância e do brincar. A aula de hoje foi um convite para que possam ousar trilhar esse caminho. Estou muito feliz com a participação desses queridos e o desejo de aprender mais e fazer diferente. A Fisioterapia Neuropediátrica é carente de Fisioterapeutas que ousem na eficiência técnica, sem abrir mão dos bons afetos, porque um não anula nem desqualifica o outro.
Gratidão imensa aos amigos Kellen e Cássio Filter, que acolheram
a ideia e abriram as portas da Garatuja Mundo Lúdico
para essa experiência maravilhosa!!
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