Hoje
estamos no sétimo dia de internação hospitalar de nosso filho mais novo, Arthur. Final de semana na UTI, outros cinco
dias na ala pediátrica, eu e meu marido assumindo novas rotinas. Arthur sendo cuidado em turnos intercalados entre pai
e mãe. Eu e o Cláudio contando com o apoio e o carinho dos familiares, amigos, colegas,
parceiros de trabalho, alunos, estagiários. Todos a estender as mãos,
perguntando a melhor forma de ajudar. Dizendo: - Deixa que eu faço, fica com
teu filho!! Isso não tem preço, essas mãos estendidas, essas cabeças que pensam
por nós, enquanto a nossa rotina vai se tornando outra. Seguimos, tentando
acalmar o tsunami de ondas cerebrais bagunçadas de nosso pequeno Arthur,
enquanto administramos a vida profissional e familiar.
*Essa
que sou, mãe, professora, fisioterapeuta, contadora de histórias, escritora,
dançante (não exatamente nessa ordem), estou com meu filho mais novo, Arthur, hospitalizado. Esse é o relato desses dias de
tempestade, que escolho fazer da forma mais amorosa e serena que puder.
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