“Presente!”,
era assim que eu respondia a chamada para a professora na escola. Presente,
estou presente, estou aqui! Hoje, quando faço a chamada, ouço de meus alunos:
“oi”, “aqui”, “eu”. Faz muito tempo que não ouço mais “presente” como resposta.
Hoje, quando cheguei na Universidade para a aula da tarde, meus alunos pediram para assistir à apresentação de um Trabalho de Conclusão de Curso. Uma pesquisa interessante, com uma banca interessante, o terceiro membro da banca falando em vídeo conferência, ao vivo, da Universidade de São Carlos (SP). Contei várias vezes, dos 37 acadêmicos presentes na plateia (acadêmicos de diferentes disciplinas e estagiários), cerca de 18 estavam apenas de “corpo presente” com os dedinhos nervosos em seus celulares. Quando falo em “corpo presente” lembro da “missa de corpo presente”, onde o corpo que se faz presente é um corpo morto. Angústias da docência... Nós, professores, buscamos, muitas vezes, o motivo do desinteresse (e, por vezes, da alienação) na nossa metodologia de ensino, mas esta é apenas uma parcela da equação, a outra é o desejo de cada um, desejo de estar junto, desejo de ser melhor a cada dia, desejo de superar a si próprio, de responsabilizar-se pelo seu processo de aprender, de qualificar-se não para ser O melhor do ranking, mas o melhor que se possa ser. Mas para isso, não basta o corpo estar presente, este corpo precisa estar repleto de desejo, de vida!!
Hoje, quando cheguei na Universidade para a aula da tarde, meus alunos pediram para assistir à apresentação de um Trabalho de Conclusão de Curso. Uma pesquisa interessante, com uma banca interessante, o terceiro membro da banca falando em vídeo conferência, ao vivo, da Universidade de São Carlos (SP). Contei várias vezes, dos 37 acadêmicos presentes na plateia (acadêmicos de diferentes disciplinas e estagiários), cerca de 18 estavam apenas de “corpo presente” com os dedinhos nervosos em seus celulares. Quando falo em “corpo presente” lembro da “missa de corpo presente”, onde o corpo que se faz presente é um corpo morto. Angústias da docência... Nós, professores, buscamos, muitas vezes, o motivo do desinteresse (e, por vezes, da alienação) na nossa metodologia de ensino, mas esta é apenas uma parcela da equação, a outra é o desejo de cada um, desejo de estar junto, desejo de ser melhor a cada dia, desejo de superar a si próprio, de responsabilizar-se pelo seu processo de aprender, de qualificar-se não para ser O melhor do ranking, mas o melhor que se possa ser. Mas para isso, não basta o corpo estar presente, este corpo precisa estar repleto de desejo, de vida!!
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