Adorei uma experiência que compartilhei hoje com uma amiga (e "futura colega"), 19 anos mais nova. Gerações diferentes, com algumas referências culturais/ musicais muito diferentes, outras muito parecidas e outras que as gerações mais novas nem imaginam o quanto são iguais. Assistindo a alguns clipes antigos no Multishow, de repente surge o Dinho Ouro Preto, ainda muito novinho, cantando "Independência". Minha amiga disse apenas: - Nossa!! E eu completei: - Tu não sabias que ele era tão ... velho?! (E continuei) Ele é mais velho do que isso, ganhei meu primeiro disco do Capital Inicial quando eu tinha 15 anos, contei. Minha amiga ficou encabulada, e disse: - Não quis te chamar de velha! (He! He!). Tive o prazer de poder mostrar a ela o meu LP do Capital Inicial (acho que deve ter sido a primeira vez que ela pegou um LP na mão!).
Não tem problema, querida, a idade é um fato!! E é um fato também que sou de uma geração que conhece vários segredos do pop rock nacional, como por exemplo: (1) a Legião Urbana tinha 4 integrantes quando lançou o primeiro LP; (2) O rock de Brasília ia além da Legião e do Capital; (3) o Nasi quando era novinho não sabia que era primo do Volverine e (4) acreditem ... a Paula Toller NÃO é loira!!
Mas talvez o mais chocante para a minha miguxa seja descobrir que a ainda professora escute punk rock tanto quanto escute Marcelo Jeneci, Nelson Coelho de Castro, 5 a Seco, Chicas, Vozes Bugras, Mafalda Veiga e tantos outros que amo!!
Mas como diria Raulzito: "Prefiro ser essa metamorfose ambulante do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo".
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