Empatia
é a capacidade
psicológica
de sentir o que sentiria uma outra pessoa caso estivesse na mesma situação
vivenciada por ela.
Penso
ser impossível colocar-se verdadeiramente no lugar de uma pessoa com
deficiência. Por mais que você passe pela experiência de não enxergar, vendando
os olhos; de não escutar, cobrindo os ouvidos; de não andar, deslocando-se numa
cadeira de rodas ou não levantando-se da cama, esta será uma experiência temporária,
diferente da condição permanente vivenciada pelas pessoas com deficiência.
Ainda
assim, é possível ter empatia, é possível imaginar a condição do outro, ser
solidário e respeitoso. Toda vez que chego no mercado, ou em outro lugar qualquer,
e me deparo com essa cena, fico muito chateada. Chateada como fisioterapeuta,
como educadora, como mãe de uma criança com deficiência, como cidadã.
Não
bastasse eu ficar chateada com a cena, enquanto tirava a foto, acredite, um
rapaz jovem e saudável, aguardou eu terminar o registro para colocar seu
carrinho de mercado junto aos demais, que já ocupavam a vaga de pessoa com
deficiência.
Dá
uma tristezinha no coração de conviver todos os dias com pessoas que não se
esforçam nenhum pouco para ter um mínimo de empatia e mesmo assim se dizem
cidadãos de bem.
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