terça-feira, 16 de julho de 2013

PIQUENIQUE VIRTUAL (IV)

Domingo, dia 14 de julho, aconteceu mais um Piquenique Virtual
O CONVITE:
O Piqueniques Literários tem promovido encontros ímpares por toda parte, mas como o inverno aqui no Sul é frio e úmido (falando mais especificamente de Santa cruz do Sul), nem sempre conseguimos estar nas praças. Há também aqueles que não curtem o frio, ou que ainda não conseguiram parceiros para "piquinicar" em suas cidades. Assim começou o Piquenique Literário Virtual, acolhendo gente de toda parte, super disposta a trocar ideias sobre leitura. Já que as férias escolares já estão em andamento para alguns e iniciando para outros, vamos aproveitar o final de semana para nos encontrar com amigos ou familiares para fazer uma leitura? A dinâmica cada um escolhe e vale também leitura solo. A ideia é a seguinte, quem puder e quiser participar do encontro (que pode ser real, além de virtual) deverá fazer um momento bacana de leitura. Se a criançada estiver por perto, melhor. Mas se não houver crianças, vale leitura de adulto também. Mas tem que ser leitura da ordem do "frui" (para usar Rubem Alves), ou seja, uma leitura para ser apenas desfrutada, daquelas “sem serventia”, só prazer!! Vale pipoca, chimarrão, bolinho de chuva, cafezinho, pinhão, chazinho. Só tem uma regra: tem que ser divertido (e literário, é claro)!! Quem quiser registrar o momento para depois compartilhar aqui na página do evento, será legal!! Pode ser registro fotográfico e também (ou então) um breve relato contando qual foi a leitura que fez, porque assim já compartilhamos ideias literárias também. Não precisa ser um livro inteiro, pode ser um conto ou um livro de poesias. Quem estiver muito ocupado com tarefas ou leituras da ordem do "uti", pode apenas fazer uma pausa para relaxar, ler um poema e mandar boas energias literárias para o universo. Nós acolheremos!! Mas tem que compartilhar para a gente poder receber mais de pertinho a energia, ficar com vontade de trocar livros e ideias. Valem as leituras do final de semana inteiro, apenas o encontro virtual é que fica agendado para domingo, embora possa ser iniciado antes. Quem ficou com vontade, bota o dedo aqui!!
Aqui em Santa Cruz do Sul a manhã de domingo estava chuvosa, numa manhã assim nada melhor do que começar o piquenique ainda na cama.... O João (meu filho de 9 anos) recebeu a visita do amigão Diogo neste final de semana e começamos (Léla, João e Diogo) o dia lendo histórias divertidas juntos. Como não poderia deixar de faltar, o sempre presente "As histórias mais loucas do mundo", da Raquel Grabauska (Ed. Artes e Ofícios). Lemos também o maravilhoso "Filho", doGuto Lins (Ed. Globo) e o divertido "O que tem na barriga da formiga?", do queridãoMarion Cruz (Ed. Libretos). O Arthurzinho  (meu filho de 3 anos) também participou do piquenique e para ele eu li "Boneco Neco e Maria Flor: uma história de bonecos e bonequices", do meu amigãoFrancisco Gilson (Ed. Imeph). Eu sigo relendo o fantástico "O jardineiro que tinha fé: uma fábula sobre o que não pode morrer nunca", da arrebatadora Clarissa Pinkola Estés (Ed. Rocco). Enfim, um domingo de muitas histórias!!


Na casa do Marco (Rocha) e da Carol (Garcia), o povo pratica leituras diárias. Mas hoje foi dia da Valentina ler para o Antônio, "Qual é a cor do amor?", da Linda Strachan e David Wojtowycz (Binque-Book). O papai também leu histórias e até o Antônio lei “sozinho”. Ah!! O Antônio é meu afilhadinho!!



O Josué Frizon, releu e deixou como dica "As Marias", da Anna Cláudia Ramos (Ed. Larousse). É a história de duas meninas chamadas Maria, que tiveram suas vidas transformadas por uma professora que contava histórias. Fiquei louca para ler... E para ver o Josué narrando a história!!
A Cilvane Marotz, compartilhou com a gente não apenas o título da história que leu com as filhotas, mas também uma breve narração da maravilhosa "Chapeuzinho Amarelo", do Chico Buarque. "Era uma vez uma linda menina chamada Chapeuzinho Amarelo.... Ela tinha medo de tudo: não brincava porque podia se machucar; não ia pra rua para não se sujar... não dormia com medo de se deitar e sonhar... sonhar com .... o LOBO MAU! Nossa! Ela tinha tanto, mas tanto medo do Lobo Mau que ela ficava toda amarela de medo... Só que o tal Lobo não existia. Um dia, Chapeuzinho se deparou com o Lobo Mau e... não teve mais medo. Como era de se esperar, o Lobo esperava que a menina gritasse, gritasse... mas ela não gritou de medo. O Lobo então berrou: eu sou o LOBO MAU!!!! e gritou várias vezes para ver se a menina voltasse a ter medo .... e nada. Chapeuzinho dava risadas. Moral da estória: O Lobo na verdade era um lindo e delicioso bolo bem fofo com cara de lobo. Como era um bolo, a menina perdeu todo o medo, até de brincar. Só não comeu um pouquinho do bolo porque ele não era de chocolate".
Minhas meninas adoraram esta história, contou a Cilvane!!

A Catherine Muller, que sempre participa dos piqueniques com a gente, compartilhou o conto que leu, que segue abaixo.
A Vivi Freitas disse que tiveram dificuldade para decidir entre tantos livros infantis, mas seu sobrinho escolheu "Os Bichos da Fazenda". Em cada página havia um bicho escondido, disse ela. 
Já para ela, a Vivi escolheu "Lendas Gaúchas", que é uma coletânea de histórias populares do Rio Grande do Sul, editada pelos jornais Zero Hora e Pioneiro. O conto escolhido pela Vivi foi "As Torres Malditas", que fala da lenda sobre a construção da Igreja das Dores. Conta-se que um escravo chamado Josino, foi enforcado por ter sido suspeito de furtar uma joia da imagem de nossa senhora e acabou amaldiçoando a construção da igreja.

E a queridona Kellen Gassen, também super parceirona dos piqueniques, deixou sua dica de leitura, "Felicidade em poucas palavras", de Andrew Matthews, da Ed. Sextante. 

A Ana Maria Geller Saraiva contou que em Taquara (RS) estava "caindo água", e ela aproveitou para "piquinicar" com um bom chimarrão, uma pipoquinha, a companhia dos seus companheiros de quatro patas e um bom livro. Tuuuudo de bom!! A Ana terminou de ler "A Fuga de Sobibor", de Richard Rashke (Ed. 8inverso), sobre a maior revolta de presos em um campo de extermínio nazista. Fica a dica coma recomendação da Ana, que já espera o próximo Piquenique Virtual.

Amigos, sei que muito mais gente participou do piquenique, ou seja, curtiu a tarde com uma leitura gostosa. Teve gente que até fotografou o seu livro (pois me contaram), mas não conseguiu tempo para postar na página do piquenique. Não tem problema, o mais divertido foi feito, vocês leram e conectaram sua energia leitora com o cosmos. Em breve teremos novas aventuras literárias para compartilhar!! Beijinhos!!

sábado, 13 de julho de 2013

DIA MUNDIAL DO ROCK

Hoje é o Dia Mundial do Rock. A data foi escolhida em homenagem ao Live Aid, um megaevento que aconteceu no dia 13 de julho de 1985, com o objetivo de arrecadar fundos em prol dos famintos da Etiópia. Foi realizado um concerto no Wembley Stadium, em Londres, para 82 mil pessoas, e outro no John F. Kennedy Stadium, na Filadélfia, para 99 mil pessoas. E houve músicos que se apresentaram em Sydney, em Moscou e no Japão. Foi uma das maiores transmissões em larga escala por satélite e televisão de todos os tempos. Estima-se que 1,5 bilhão de espectadores, em mais de 100 países, tenham assistido aos concertos ao vivo.

terça-feira, 9 de julho de 2013

8 DE JULHO: DIA DO PESQUISADOR BRASILEIRO

Para celebrar a semana em que comemoramos o "Dia do Pesquisador Brasileiro", nada mais justo que esta foto. Eu com ninguém menos que "Fritjof Capra", no Fórum Social Mundial, em Porto Alegre. Que alegria foi ouvi-lo em várias conferências e estar ao lado deste grande pensador!! 

O Dia do pesquisador é comemorado anualmente no dia 8 de julho (Lei nº 11.807/2008). A escolha está associada à criação da SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência) - entidade de caráter civil voltada para a defesa da pesquisa científica no País, que foi fundada em 8 de julho de 1948.

Segundo Capra, "em última análise, [nossos] problemas precisam ser vistos, exatamente, como diferentes facetas de uma única crise, que é, em grande medida, uma crise de percepção. Ela deriva do fato de que a maioria de nós, e em especial nossas grandes instituições sociais, concordam com conceitos de uma visão de mundo obsoleta, uma percepção da realidade inadequada para lidarmos com nosso mundo superpovoado e globalmente interligado" (p.23). "O novo paradigma pode ser chamado de uma visão de mundo holística, que concebe o mundo como um todo integrado, e não como uma coleção de partes dissociadas. Pode também ser denominado visão ecológica" (p.25). "A mudança de paradigmas [no entanto], requer uma expansão não apenas de nossas percepções e maneiras de pensar, mas também de nossos valores" (p.27). CAPRA, Fritjof. A teia da vida. São Paulo: Cultrix, 1996.